Inocência da Mata é uma das
ganhadoras do Prêmio Femina
2015
Londres -
04.11.2015 - A
professora doutora Inocência
Mata, colaboradora da Afropress
(foto), é uma das cinco
agraciadas com o Prêmio
Femina 2015, criado em 2010
pela Matriz Portuguesa -
Sociedade Civil para o
Desenvolvimento da Cultura e
do Conhecimento para premiar
Notáveis Mulheres
Portuguesas que, profissional,
cultural e humanitariamente,
tenham se distinguido com
mérito em Portugal ou no
estrangeiro.
Na celebração do quinto
aniversário de sua fundação
procedeu-se ao alargamento
do âmbito das destinatárias,
passando a premiar
as Notáveis Mulheres
Portuguesas e da Lusofonia,
oriundas de Portugal, dos
Países de Expressão
Portuguesa, das Comunidades
Portuguesas e Lusófonas, e
Luso-descendentes, que se
tenham distinguido com
mérito ao nível
profissional, cultural e
humanitário no mundo, pelo
conhecimento e pelo seu
relacionamento com outras
culturas.
Inocência Mata recebe o
prêmio por mérito na área
das Letras, com ênfase para
a Literatura, pelo seu
trabalho de investigação e
ensino de Literaturas
Lusófonas. As outras
agraciadas são a escritora
Ana Mafalda Leite,
igualmente por mérito nas
Letras (Poesia e
ficção), Fátima Cardoso
(Ciências: Investigação
relevante), Soraya Gadit (Excelência
Profissional:
Empreendedorismo e inovação)
e Sónia Matias, mérito
nadivulgação da Cultura de
Matriz Portuguesa no
estrangeiro e na Lusofonia.
A atribuição dos prêmios às
agraciadas é feita por uma
Comissão de Honra,
constituída exclusivamente
por membros masculinos –
reconhecendo, assim, o seu
valor e excelência na
sociedade portuguesa moderna
e evoluída, como seus pares
de pleno direito. O jantar e
cerimônia de entrega dos
prêmios terão lugar no dia
28 de Novembro de 2015, na
Sala Macau, do Museu do
Oriente, em Lisboa.
Note-se que o prêmio
português Femina, criado em
homenagem à Infanta D. Maria
(1521-1577), tida na
Renascença como protetora
das Artes e das Ciências
numa altura em que as
mulheres eram consideradas
inferiores e cuja corte
ficou conhecida como
''Universidade Feminina'',
não deve ser confundido com
o prêmio homônimo literário
na França, oferecido
anualmente a uma obra de
ficção e cujo júri, formado
por colaboradoras da
revista Femina, é
exclusivamente feminino.
Alberto Castro é
correspondente de Afropress
em Londres
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