Agostinho Fernandes defende
combate ao crime de
corrupção em São Tomé
JT:
26.11.2015 –
O Ministro da Economia e
Cooperação Internacional de
São Tomé e Príncipe,
Agostinho Fernandes,
defendeu esta quarta-feira
na capital são-tomense, de
não haver notícias de
condenação por práticas de
actos de corrupção que se
tem verificado no país aos
longos anos.
O governante são-tomense
falava na cerimónia de
abertura da 6ªConferência
dos Organismos Estratégicos
de Controlo Interno da
Comunidade dos Países de
Língua Portuguesa, a CPLP
que teve início esta
quarta-feira na capital
são-tomense, sobre o lema “
O Papel dos
Organismos Estratégicos do
Controlo Interno da CPLP no
Combate a Corrupção e Gestão
de Conflitos de Interesses”.
Em representação do Ministro
das Finanças e Administração
Pública, Agostinho Fernandes
sustentou que, a corrupção é
um crime nos diversos
ordenamentos jurídicos, e
por isso deve-se haver o
seguimento judicial, e
punição daqueles que o
cometem, as autoridades
competentes devem
desempenhar cabalmente a sua
missão, porque a corrupção é
um dos problemas que mais
afecta o desenvolvimento de
um estado e país, na medida
que põe em causa as
instituições democratas.
Segundo o governante
são-tomense, o 16ºgoverno
que tem o investimento
directo estrangeiro, como o
pilar do crescimento
económico nacional, tudo
fará para que seja combatido
este fenómeno em São Tomé e
Príncipe.
Por ser um crime complexo, a
luta deve ser travada por
diversos sectores interno e
externo que operam no país,
cujo seu combate requer uma
intervenção feroz
multi-sectorial.
Durante os dois dias, quarta
e esta quinta-feira, serão
debatidos e abordados temas
como; “A
importância do caderno do
encargo no processo da
contratação pública, Uso das
novas tecnologias de
informação, e Comunicação
como ferramenta no combate a
corrupção no sector público,
Fortalecimento de controlo
interno da Administração
Pública na luta contra a
corrupção”.
De recordar que, o
6ºCongresso dos Organismos
Estratégicos de Controlo
Interno (OECI) da Comunidade
dos Países da Língua
Portuguesa, realiza pela
primeira vez na capital
são-tomense, e tem por
objectivo, debater e
partilhar experiências, e
técnicas de combate a
corrupção e criminalidade no
seio da comunidade nos
respectivos países, como no
caso concreto de São Tomé e
Príncipe.
Por: Adilson Castro – JT
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