FMI considera favorável o
desempenho económico de São
Tomé e Príncipe
JT: 25.03.2016 – O Chefe da
Missão do FMI (Fundo
Monetário Internacional),
considerou esta quinta-feira
que, o recente desempenho
económico de São Tomé e
Príncipe, tem sido favorável
com um crescimento do BIP de
cerca de 4% desde 2012.
Segundo o representante do
FMI, a economia são-tomense,
tem sido mais rápido do que
muitos pequenos estados
insulares, mais não
suficientes para reduzir
significativamente a
pobreza.
O responsável do FMI, frisou
que se tratou de uma missão
extremamente importante para
o país, onde centrou-se em
duas áreas essenciais,
nomeadamente do artigo 4º,
que é um tipo de consultas
que é feito anualmente aos
países membros do FMI, e
avaliação do desempenho no
âmbito do programa ECF que
São Tomé e Príncipe tem com
Fundo Monetário
Internacional até os meados
de Dezembro do ano 2015, e
nesta matéria ficamos
bastante satisfeito, o
desempenho económico de São
Tomé e Príncipe, foi muito
bom, a implementação daquilo
que estava previsto, foi
muito positiva, e o governo
conseguiu alcançar a maioria
das metas que estavam
estabelecidas, e obviamente
foi bastante positiva, na
medida em que estamos a
falar das reformas
estruturais, que são
importantes para criação de
postos de trabalhos, para
promoção de crescimento, e
consequentemente a redução
de pobreza; apostando numa
das áreas potenciais do
país, que é o turismo, disse
Maxwell Opuku Offare que
chefia a missão do Fundo
Monetário Internacional a
São Tomé e Príncipe, que
terminou esta quinta-feira a
visita de trabalho a capital
do Arquipélago.
Por outro lado, segundo o
responsável do FMI, as
expectativas macroeconómicas
são favoráveis no curto
prazo, mais os desafios
persistem, e a previsão do
crescimento do PIB para
2016, é de 5%, ajudado pela
execução acrescida e
antepada de investimentos
públicos, a recuperação na
produção do cacau, e o
aumento de investimentos
directos estrangeiros no
sector do turismo.
Contudo, num ambiente
marcado pelo aumento de
crédito mal parrado, e pelo
individualmente de famílias
e empresas, e elevado risco,
continua a dificultar o
crédito ao sector privado, e
o seu crescimento, e a
inflação deverá manter-se em
cerca de 4%, graça a descida
dos preços internacionais
dos bens alimentares, e dos
produtos petrolíferos.
Com esta tendência, a missão
do FMI, aconselha as
autoridades são-tomenses, a
continuarem a manter a
prudência fiscal, e
aproveitarem a dinâmica da
reforma, sobretudo no âmbito
de eleição, para reduzir
consideravelmente a dívida,
e levar os benefícios das
reformas a um seguimento
mais alargado da população,
principalmente na melhoria
no sector energético do
país, que possa contribuir
na diminuição da pobreza,
criação e aumento de postos
de trabalho.
A missão do FMI, sublinhou
que vai continuar a manter
os contactos com o Banco
Mundial, e o Banco Europeu
de Investimento, para ver
como, em conjunto, o que
será possível trabalhar, no
sentido de melhorar o sector
elétrico, para que os preços
possam ser reduzidos, e
consequentemente contribuir
para aumentar a
produtividade das empresas,
e seus recursos.
Por:
Adilson Castro
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