Uso abusivo da extração de
areia nas praias preocupa
autoridades são-tomenses
JT: 18.01.2017 – O governo
são-tomense, anunciou esta
semana, o que tudo indica,
dentro de alguns anos, as
Praias de Nazaré e Lagarto
pertencente ao Distrito de
Água-Grande, já não serão
habitáveis.
Tudo por causa da extração
abusiva de areia, que se tem
registado já há muitos anos
nas referidas praias por
parte de alguns residentes,
e não só, tem provocado
várias consequências
visíveis.
Nas últimas semanas no
começo do presente ano 2017,
na Praia Nazaré, devido a
extração de inertes, uma
casa caiu, deixando famílias
a deriva, e não só, como uma
criança que acabou de perder
a vida a cerca de três anos
atrás, ao cair no poço de
água parada, e esverdeada,
após a retirada de areia.
Perante este facto, estes
esboços, ajudam a
recuperação dos mosquitos, e
consequentemente o
crescimento do paludismo nas
referidas comunidades, e
quem circulam naquelas
localidades, ficam chocadas
e arrepiadas, tendo em conta
a situação lamentável em que
se encontram estas mesmas
localidades.
Segundo um dos moradores da
localidade, José Bento,
afirma que, já a vários anos
que extrai areia para
fabricar blocos, visto que
não tem emprego, sendo esta
prática, a única solução
para sustento da sua
família.
Em consequência desta
prática, o Comandante da
Guarda Costeira são-tomense,
Idalécio João que visitou as
comunidades em causa,
anunciou que as medidas
serão tomadas brevemente,
nem por parte dos vendedores
e compradores, para acabar
com esta prática e
vandalismo que se tem
verificado nos últimos
tempos nas Praias Nazaré e
Lagarto, situadas perto do
Aeroporto Internacional de
São Tomé e Príncipe.
De frisar que, na sequência
desta prática ilegal e
abusiva de areia, nas
últimas semanas do começo do
ano, registou-se uma onda de
revoltas entre a população
das Praias Nazaré e Lagarto,
e um grupo de militares, que
tentaram impedir a passagem
de uma viatura que
transportava consigo
inertes.
Por: Adilson Castro
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