Estudos apontam que mulheres
são portadoras de
deficiências em relação aos
homens
JT: 26.08.2016 – Um estudo
feito e divulgado esta
semana no edifício da Cruz
Vermelha Nacional de São
Tomé e Príncipe pela ONG
Espanhola BIASUR, aponta que
existe muitas mulheres
são-tomenses portadoras de
deficiências, em relação aos
homens.
O estudo que teve início no
ano de 2014, foi produzido e
elaborado pela ONG
Espanhola, e em estreita
colaboração com a Santa Casa
de Misericórdia, e
Associação dos Cegos de São
Tomé e Príncipe.
Dos estudos feitos, indicam
que o Distrito de
Água-Grande, é há onde que
se regista o maior número de
deficientes, a seguir está o
Mé-zochi, Cantagalo, Caué,
Lembá, Lobata, e por último
a Região Autónoma do
Príncipe.
Segundo a Lisandra Dancuá, a
Vice-Presidente da
Associação dos Cegos de São
Tomé, considera que os
deficientes em São Tomé e
Príncipe, vivem em condições
muito difíceis e alarmantes,
que muitas das vezes
provocadas por várias
situações, começando desde a
Educação, Saúde, falta do
emprego, e outras
oportunidades ao nível da
sociedade são-tomense.
A mesma responsável
acrescentou ainda, apontando
que, são muitas as mulheres
deficientes que acabam de
engravidar, e depois de
terem filhos, os homens lhes
abandonam e ficam atirados a
sua sorte, e maioria vivem
ao pé da família, e aquilo
que a família lhes dá,
muitas das ocasiões, terão
que partilhar com os seus
filhos; o que torna muito
mais complicado a situação;
Lamentou.
Para algumas mulheres
portadoras de deficiências,
dizem que têm a esperança
que um dia em São Tomé e
Príncipe, as coisas poderão
melhorar e ser diferente, e
que as pessoas deficientes
terão os mesmos direitos,
porque são pessoas normais
como as outras, uma vez que
a deficiência não torna as
pessoas incapazes.
A Cármen Evarez da ONG
Espanhola, falou da
importância deste estudo, e
“ considera que foi
melhor de tudo, identificar
de cara, a todas as camadas,
pessoas que são deficientes
e incapacitados, e disse que
os estudos foram feito e
registados na base de
recolhas de dados dos
candidatos, através dos seus
nomes, apelidos, números de
Bilhete de Identidade,
localização para que no
momento for necessário,
possa criar uma atividade e
programa para trabalhar com
o mesmo grupo de deficientes”.
A representante da referida
ONG, ressaltou igualmente
que, a maior causa de
deficiência em São Tomé e
Príncipe dos resultados
obtidos, passam pela falta
de Educação, baixo nível de
escolaridade, falta de
trabalho, falta de
alimentação, entre outras
situações verificadas na
maioria das mulheres
são-tomenses em relação aos
homens.
Com estes dados, resta agora
fazer a entrega dos estudos,
as instituições e as
autoridades competentes
Santomenses, conforme
acrescentou a representante
da ONG.
Por: Adilson Castro
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