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Ordem dos Advogados são-tomense realiza 9º Congresso Ordinário

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JT: 17.03.2017 – A Ordem dos Advogados de São Tomé e Príncipe, (OASTP), realiza esta sexta-feira, no Centro de Formação Brasil-São Tomé situado na Quinta de Santo António, o seu nono congresso ordinário, sobre o lema: “ Por uma Justiça mais Equitativa”.

O nono congresso da Ordem dos Advogados de São Tomé e Príncipe, marca o fim o mandato de uma direção, e irá definir a nova direção que conduzirá os destinos da ordem, durante os próximos três anos.

Face a realização deste 9ºcongresso, o Bastonário da Ordem dos Advogados, André Aragão, falando a imprensa, na sua visão, entende que, uma das maiores preocupações do povo relativamente a justiça, é a questão de desigualdade, que tem que ser tratado ao nível judiciário de forma especial, permitindo que, haja os mecanismos, que possam garantir a justiça que, seja igual para todos, para que os princípios, desde o acesso a justiça, até uma sentencia, ou um acordo justo.

André Aragão, assegurou que, durante a realização do 9º congresso desta sexta-feira, serão debatidos dois importantes temas, nomeadamente, “ O Processo Penal, e Processo Civil ”, tendo em conta que, algum tempo a esta parte, os oradores têm vindo a modernizar os textos da ordem, adequando as necessidades dos tempos modernos, e não podemos ficar de fora, no sentido de darmos o nosso contributo, para que estas reformas vão sendo feitas a par e passo, em sintonia com o desenvolvimento do país.

Segundo o bastonário da Ordem dos Advogados, o tema central deste ano sobre a reforma da justiça em geral, estará ao cargo do Ministério da Justiça, Administração Pública, e Direitos Humanos, que será apresentado por um representante da justiça, por ser o sector governamental que tem a responsabilidade da política nacional da justiça, e falará sobre as perspectivas da forma global de justiça, tocando apenas nos tribunais e serviços de justiça.

Interpelado sobre a greve dos funcionários do sector da justiça são-tomense, que dura a cerca de duas semanas, José Aragão em nome de Ordem dos Advogados, mostrou-se preocupado, e disse que esta greve afecta de certa maneira a ordem dos advogados, porque os advogados, são aqueles que levam os casos a justiça, quem no fundo, propõem as ações, quem desconecta todo o processo civil ou penal do país.

O evento será marcado, pela apresentação de vários temas, entre eles, “A Reforma do Processo Penal, Reforma do Processo Civil, e a Reforma de Justiça em São Tomé e Príncipe”, este último, a ser apresentada pela Ministra da Justiça, Administração Pública e Direitos Humanos, Ilza Amado Vaz.  

Por: Adilson Castro

 

 

 

 

 

 

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