Partidos de oposição
manifestam contra a ditadura
implementada pelo governo do
ADI
JT:10,01.2018 – Os Partidos de oposição,
nomeadamente, o MLSTP-PSD,
PCD-GR, UDD, MDFM/PL, e
outros sem assentos
parlamentares, juntaram-se,
e concentraram esta
terça-feira pelas 14 horas
no Campo do Riboque da
Cidade Capital de São Tomé,
e realizaram uma grandiosa
manifestação contra a
ditadura, medo, miséria e
abuso do poder, falta de
oportunidades, emprego para
os jovens, novo horário, a
falta de diálogo nas grandes
decisões políticas,
liberdade de expressão na
sociedade, e nos Órgãos de
Comunicação Social,
perpetuado pelo actual
governo do ADI, liderado por
Patrice Trovoada.
A marcha pacífica e ordeira que contou com
cerca de 3.500, (Três Mil
e Quinhentos),
manifestantes; teve como o
ponto de concentração e
partida no Campo do Riboque
da Cidade Capital, reuniu a
grande massa popular,
militantes e simpatizantes,
membros da Direção dos
Partidos de Oposição, e
população são-tomense, e a
maioria que estão contra a
mudança do novo horário em
São Tomé e Príncipe, e
outros assuntos, teve como
os Slogans usado durante a
manifestação: “ Povo
Põe, Povo Tira, Faz Sai, Não
Queremos o Presidente que
Assina Só”.
Os manifestantes percorreram Avenida Geovani,
passando pelo Mercados de,
Côcô-Côco, Municipal, CST,
Igreja da Sé, Palácio do
Povo, onde foi entregue a
nota de protesto, Tribunal,
terminando na Praça da
Independência culminando com
a realização de um pequeno
comício, ao lado do Gabinete
do Primeiro-ministro.
Revoltados, e preocupados com a actual
situação reinante em São
Tomé e Príncipe, os
manifestantes, disseram Não
ao novo Horário que foi
implementado pelo actual
governo do ADI, e não só.
No comício ao lado do Gabinete do Governo, O
Presidente do MLSTP-PSD,
Aurélio Martins, declarou, e
prometeu perante os
manifestantes, que o seu
Partido vai continuar a
manifestar sempre que for
necessário ao favor do Povo
Santomense, contra a
ditadura instalada no país
nos últimos tempos,
principalmente contra a
criação do Tribunal
Constitucional Autónomo ao
favor do ADI, como forma de
poder ganhar as próximas
Eleições que se avizinham,
com fraudes, ou batotas nos
resultados eleitorais dentro
do gabinete.
Por sua vez, Jorge Amado, disse que está
indignado com o governo, e
aproveitou para agradecer a
presença do público
são-tomense, e as pessoas
que aderiram a manifestação,
e consequentemente a marcha.
Maria das Neves que também marcou a presença
na manifestação, foi mais
longe, e afirmou que o
governo do ADI violou a
constituição, e que existe
um clima de medo, e
intimidação que paira na
população são-tomense, e que
ninguém possa falar, a
violação da lei, visto que
todos juraram defender a lei
e a constituição, e esta
manifestação, é justamente
para lutar contra o medo, e
abuso do poder.
O Rafael Branco que esteve presente na
marcha, considera que o Povo
Santomense soube vencer o
medo, e a que se pensar no
bem comum na População de
São Tomé e Príncipe,
corrigir os erros, e levar
aos órgãos de soberania,
conforme as leis vigentes no
país.
Para o Arlindo Carvalho, Presidente do PCD,
também considera que muitas
pessoas não aderiram a
marcha, devido o medo de
perderem o seu trabalho.
Elsa Pinto, declarou que algumas pessoas
foram influenciadas, e um
dia antes da manifestação, o
ADI distribuiu o arroz de 13
contos para a população,
dando dinheiro as pessoas
para não participarem na
manifestação, quando o povo
precisava do arroz antes, e
mesmo durante a quadra
festiva do Natal e do Fim do
Ano, outras ainda pagas para
dar cara na televisão para
falarem contra o MLSTP-PSD,
partidos de oposição,
dizendo que o ADI está a
trabalhar bem.
Os partidos sem assentos parlamentares,
como, PTS, Codó, também
reagiram durante o
manifesto, e deixaram
recados e duras críticas
contra a má governação
desencadeada pelo actual
partido no poder, o ADI. De
salientar que, face a
criação do Tribunal
Constitucional Autónomo, o
Presidente do MLSTP-PSD,
Aurélio Martins, anunciou
que os partidos de oposição
vão reunir e concentrar esta
quinta-feira ao lado do
Palácio dos Congressos,
manifestando contra a não
criação do referido
tribunal.
A manifestação foi realizada num clima de
paz, harmonia sem
incidentes, acompanhado com
o forte aparato policial de
forma ordeira durante a
marcha.
Pela
redacção do Jornal
Transparência
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