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Meninos de rua têm nova casa em São

Tomé e Príncipe

06.08.2018 - Abriu portas esta sexta-feira (03.08) a Casa dos Pequeninos - um projeto social da igreja católica para crianças em situação de risco, financiado pela cooperação portuguesa. A cinco quilómetros do centro da cidade de São Tomé, em Obô Longo, distrito de Mé Zochi, o novo lar para meninos de rua e crianças rejeitadas pelas famílias é um dos maiores projetos concebidos pelo bispo da diocese, Dom Manuel António, desde que chegou às ilhas, em 2006.

O bispo mostra-se muito satisfeito com o arranque do projecto, "um sonho" que tinha desde a sua chegada: "Criar condições para essas crianças que estavam acolhidas em condições precárias".

As crianças da Casa dos Pequeninos são o retrato de um país com problemas sociais. Algumas são órfãs, outras foram abandonadas pelos familiares por serem fruto de uma relação extraconjugal ou de uma gravidez indesejada. "Essas situações têm a ver com a pobreza que vivemos aqui”, considera Dom Manuel António. O bispo fala em "situações de alcoolismo e famílias desestruturadas” e explica que "estas crianças precisam de ser acolhidas e apoiadas no seu crescimento”.

"Têm-se feito aqui verdadeiros milagres", sublinha, descrevendo o projeto como "uma obra emblemática da ação social que a igreja realiza". Acolhe quarenta crianças com menos de seis anos. "Ainda agora, quando cheguei, estava aí mais uma senhora com mais uma criança, porque ela esta numa situação complicada", disse Dom Manuel António.

Preocupado com a situação das crianças de rua, agravada pela pobreza que tende a aumentar no país, o bispo Dom Manuel António pede aos são-tomenses para que sejam mais generosos. Apesar deste esforço, não páram de aumentar os pedidos de ajuda para as crianças de rua, diz o bispo da diocese de São Tomé.

A Casa dos Pequeninos foi construída com a ajuda da cooperação portuguesa e foi inaugurada durante a visita de trabalho ao arquipélago do ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social de Portugal, José Vieira da Silva.

"Eu saio daqui com conforto, ao olhar para essas crianças e saber que elas estão bem”, disse José Silva. "Olhando para essas crianças (...), também podemos projectar o seu futuro, aí podemos acreditar que este esforço de cooperação é feito ao serviço provavelmente do mais ambicioso dos projectos". DW

Fim/-DW-Jornal Transparência

 

 

 

 

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