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Caso Cervejeira Rosema “está encaminhado

e assente entre os dois governos”

13.06.2018 - O presidente da administração da Comunidade de Empresas Exportadoras e Internacionalizada de Angola disse hoje que o caso Mello Xavier e da cervejeira são-tomense Rosema "poderá efetivamente ser resolvido, está encaminhado" e tratado entre os dois governos.

"É um assunto judicial, está assente entre os dois governos, eu acredito e tenho a certeza de que haverá boa fé e esse assunto poderá efetivamente ser resolvido, está encaminhado. Já tem vindo a ser discutido, mas nós temos a certeza de que o fim será bom para ambas as partes envolvidas, acreditamos que para bem de todos que isso possa ser resolvido", acrescentou o empresário angolano Agostinho Kapaia.

Uma missão empresarial angolana efetuou hoje uma visita de "prospeção de oportunidades de negócios" em São Tomé e de "intensificação de relações com a Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e serviços" são-tomense.

A delegação foi recebida pelo ministro dos negócios estrangeiros e comunidades, encontrou-se com o embaixador de Angola em São Tomé, com representantes da Camara do comércio e foi recebida em audiência pelo primeiro-ministro Patrice Trovoada.

Foi uma missão exploratória que durou apenas algumas horas, mas os angolanos concluíram que podem substituir a Europa na importação de alguns produtos importados por São Tomé e Príncipe.

"Angola também pode, de facto, fornecer alguns produtos, estamos a falar, por exemplo, da água que São Tomé importa no valor de quatro milhões de euros anualmente da Europa, que está mais distante, e temos produtos que podemos exportar para São Tomé", disse Agostinho Kapaia.

O encontro com o chefe do Governo durou pouco mais de duas horas e as partes discutiram um conjunto de áreas de investimentos.

"Podemos estudar melhor essa relação, na medida em que São Tomé pode ser inclusive um elo de ligação para outros mercados, estamos a falar da Nigéria, dos Camarões, do Gabão. Há uma necessidade muito importante e acho que como país irmão nós podemos intensificar essa relação comercial", explicou.

A comitiva empresarial angolana integrava oito membros, representando a Associação Madeireira de Angola, a Vidru, a Angobeira, especializada na torrificação do café e a Refriango, produtora de águas e refrigerantes.

"Percebemos que uma das grandes dificuldades que temos hoje para a nossa relação é termos um transporte marítimo para trazer produtos de Angola para São Tomé, Guiné Bissau e Cabo Verde e também levar produtos desses países para Angola", acrescentou.

Fim / VST-JT

 

 

 

 

 

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