·
Compra e
venda a
normalizar e
transporte
por
estabilizar
·
Descontentamento
abranda com
promessa de
novos
espaços
·
Reabilitação
dos Mercados
da Capital
na
requalificação
da Capital
03.05.2020
-
A cidade de
São Tomé
respira um
ar mais a
condizer com
a capital de
um Estado.
Finalmente
foi
transferida
grande parte
da venda dos
mercados da
capital para
a periferia,
precisamente
para o novo
mercado de
Bobô-Forro.
Estará de
volta a
imagem de
limpeza,
organização,
disciplina e
de
circulação
organizada
do trânsito?
Pelo menos é
esta a
esperança
depositada
pelas
autoridades
locais e
nacionais,
em
declarações
públicas e
tranquilizadoras
dirigidas
aos
são-tomenses,
em geral, e
aos
residentes
desta urbe,
em
particular.
O
encerramento
do antigo
mercado
Municipal da
cidade
capital
completa uma
semana. A
medida
devolveu a
cidade de
São Tomé o
rosto
tranquilo e
sobretudo a
oportunidade
de
reconquistar,
a breve
trecho, o
estatuto de
cidade limpa
e
cosmopolita,
que, no
passado, não
muito
longínquo,
granjeou o
título de
capital da
Suíça de
África.
Este mérito
deveu-se a
imagem de
limpa,
organizada e
verde, esta
última
qualidade
emprestada
pelas
árvores de
carroceiros,
muito
compridas
palmeiras
indonésias,
acácias e de
arbustos de
bem
cheirosos
‘langue-langues’
amarelinhas
que ladeavam
passeios
limpos de
ruas
organizadas
da cidade.
Para isso,
foram
tomadas
medidas
tidas como
impopulares,
mas
acertadas e
corajosas.
Têm defeito
próprio de
quem
trabalha, e
que com
coragem
serão
corrigidas,
pois o
objectiva
terá de ser
o resultado
final,
nomeadamente
uma cidade
limpa e não
um foco de
doenças e de
promiscuidade.
O mérito
pertence as
autoridades
camarárias
de Água
Grande e a
Polícia
Nacional,
sempre bem
orientadas
pela
Comissão
Conjunta sob
a orientação
do Governo
Central.
Foram
retiradas as
barracas
improvisadas,
transferidas
as mesas
rudimentares
que
transformavam
as ruas da
capital em
autênticas
feiras
anárquicas e
sem o mínimo
de estética.
Isto sem
falar do
cheiro
insuportável
de acúmulos
de lixos
espalhados
um pouco por
todo canto
dos tais
Mercados e
das zonas
circundantes.
BOLAS DE
DESCONTENTAMENTO
Após a
instabilidade
dos
primeiros
dias, tudo
vai-se
recompondo
no novo
mercado. Os
feirantes e
os
compradores
afluem com
toda
normalidade.
Há a
registar
pequenas
bolsas de
inconformados,
sem grande
influência,
mas que
precisam de
serem
ouvidas,
sobretudo as
constituídas
por pessoas
que já
tiveram
espaço e
agora não
têm para
continuarem
a fazer a
sua
actividade
informal de
ganha-pão
para o
sustento
diário.
Coisas da
pobreza
ainda muito
marcante no
nosso país.
Há ainda a
ter em conta
o aumento de
preços das
mercadorias,
principalmente
de peixe por
parte das
‘palaiês’,
alegando o
aumento de
custo de
transporte,
comparativamente
a anterior
mercado que
se situava
no centro da
cidade. Nada
que com
tempo e e
com o
aumento da
produção e a
melhoria do
ambiente de
negócio
neste local
não possa se
recompor,
dizem
algumas
pessoas
ouvidas pela
nossa
reportagem.
Uma coisa é
da como
certa no
novo
mercado: as
ofertas de
peixes,
carnes,
hortaliças
estão a
normalizar-se
e tudo
indica que,
com tempo, e
com a
regularização
dos
transportes
de pessoas e
mercadorias
de e para
lá, tudo vai
ajeitar-se e
traduzir-se
em ganhos,
tanto para
os
vendedores
como para os
compradores.
Esta é a
esperança
depositada
pela maioria
dos
inconformados
com a
mudança e
dos que
ainda
apresentam
reclamações.
REQUALIFICAÇÃO
DA CIDADE
Já há ideias
de projectos
para os dois
mercados da
capital,
tanto de
Coco-Coco
como o
Mercado
Municipal. O
Ministro das
Obras
Públicas,
Infra-estruturas,
Recursos
Naturais e
Ambiente,
Osvaldo
Abreu, numa
reunião,
semana
passada, com
arquitectos
nacionais
abriu um
pouco o véu
da grande
expectativa
alimentada
com vista a
tirar melhor
proveito
social,
cultural e
económico
dos
referidos
espaços, no
quadro da
requalificação
da cidade.
Tal como as
obras de
reabilitação
das estradas
circundantes
aos
mercados, os
próprios
edifícios
terão
melhorias e
tal como
afirmou,
contará com
o concurso e
a
criatividade
dos
arquitectos
são-tomenses.
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