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GALP e KOSMOS efectuam perfurações dos blocos 05 e 06 na ZEE de São Tomé e Príncipe em 2020

30.12.2019 - As petrolíferas americana Kosmos Energy e a portuguesa Galp efetuam perfurações nos blocos 5 e 6 da zona económica exclusiva são-tomense em 2020, anunciou hoje o ministro das Obras Publicas, Infraestruturas, Recursos Naturais e Ambiente.

“Nós teremos operação de perfuração em dois blocos a partir do próximo ano, os blocos 5 e 6 e que irá mudar de certa forma o paradigma de prospeção, pesquisa que temos vindo a desenvolver durante algum tempo”, disse o ministro Osvaldo Abreu durante uma visita as instalações da Agencia nacional de petróleo (ANP).

De acordo o governante, “os estudos estão bem desenvolvidos, as esperanças em termos de concretização de uma descoberta são bastante grandes e para isso temos que nos preparar”. O ministro Osvaldo Abreu chama a atenção para a necessidade da atualização das leis sobre a Operações Petrolíferas e a Lei Quadro das Receitas Petrolíferas, incluindo o Estatuto da Agência Nacional de Petróleo “datam de há mais de uma década”.

São diplomas criadas entre 2002 e 2005 que o ministro considera estarem “ultrapassados”. O ministro Osvaldo Abreu lamentou a fuga de quadros especializados da Agência nacional de Petróleo para outros sectores. “É uma situação muito preocupante porque nós estamos a lidar com empresas petrolíferas extremamente potentes, competentes e que requer da parte do Estado pessoas formadas a altura dos nossos parceiros”, afirmou o ministro Osvaldo Abreu.

 “Estamos a falar de quadros formados em setores e especialidades caras, o país não consegue retê-los por falta de condições de trabalho e de salários minimamente compatível com o potencial que eles representam”, acrescentou.

O governante sublinhou que está e preparação “trabalhos conjuntos” com outras instituições para “estarmos todos alinhados e preparados para que os recursos petrolíferos quando começar a chegar eles possam de fato servir a toda a população e fazer de nós um país sustentável”.

O interesse na área petrolífera do país é cada vez maior, enfatizou o ministro. “O interesse existe e não é pouco. Nós temos neste momento as maiores empresas internacionais de petróleo, algumas estão cá, estão engajadas, estão empenhadas no processo de pesquisa de três dimensão e estão a fazer investimentos em projetos sociais”, referiu.

Defende a necessidade de redobrar “cuidados” para que a intervenção no setor petrolífero “não represente um retrocesso nos ganhos que nós temos tidos noutros setores como agricultura, turismo e outros serviço”.

Há pouco mais de um ano a Guiné Equatorial propôs as autoridades são-tomense a criação de uma empresa mista para exploração conjunta dos blocos 2 e 22 na zona de interposição entre os dois países.

O titular dos recursos naturais anunciou para janeiro a deslocação a capital são-tomense de uma missão governamental deste país para se ultrapassar “algum bloqueio” no desenvolvimento do projeto.

“A situação mantem-se em termos de estudos, há equipas de trabalho a funcionar dos dois lados e na ultima visita que efetuamos a Guiné Equatorial ficou acordado que em janeiro uma equipa técnica estará no país para vermos as questões pontuais que têm representado algum bloqueio, trabalhar nelas e abrir completamente o espaço para a formalização definitiva desta intenção”, explicou o ministro. (GOV-STP)

 

 

 

 

 

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