Líder do ADI diz que
grande desafio de STP
está no sector
económico e não na
política
10.2.2020 - O grande
desafio socioeconómico
de São Tomé e Príncipe,
assenta no sector
económico, e não nos
interesses políticos,
defendeu, o novo líder
do Partido ADI, (Acção
Democrática
Independente), Agostinho
Fernandes, no Programa
Radiofónico “ Para
Frente São Tomé e
Príncipe”, de todos os
sábados da Emissora
pública do país, a Rádio
Nacional.
Para o novo líder do
Partido ADI, é preciso
que os decisores
políticos do país sem
excepção, tomem a
consciência disto,
porque na sua óptica a
classe política do país
ao nível nacional,
entendem que o grande
desafio que temos, é o
desafio político, e não
é, e nós podemos afirmar
sem qualquer receio que,
a política tem sido
infelizmente um
empecilho, (obstáculo),
ao nosso desenvolvimento
económico, e social.
Segundo Agostinho
Fernandes, o nosso
grande desafio com o
país, é fazer de São
Tomé e Príncipe, um
país, há onde os
São-tomenses se sintam
realizados ao nível
económicos, financeira,
social, culturalmente, e
para chegarmos a este
patamar, nós temos
basicamente que agir no
campo económico, e não
no campo político, ou
seja, nós temos que
imprimir mudanças
económicas que façam com
que, a nossa economia
possa crescer, o país
possa criar riquezas,
emprego, melhores
rendimentos para os
são-tomenses, para que
possam ter uma vida
condigna, e viverem
felizes.
O novo líder do ADI,
afirmou ainda que, não é
este o foco actual dos
políticos do país, e não
existe uma agenda
económica para São Tomé
e Príncipe, o que existe
são vários expedientes
de uns e outros, no
sentido de indo
resolvendo este, ou
aquilo, sem que isto
traduza de facto, em
mudanças reais para o
povo, quando o país está
perto de assinalar o
45ºAniversário da sua
Independência, e se
olharmos para o nosso
resultado económico, não
há outra caracterização,
se não, medíocre durante
estes 45 anos, após a
Independência Nacional
do país.
Tendo abordado estas e
outras questões durante
a entrevista, o
Presidente de Acção
Democrática
Independente, considera
que o país precisa de um
sector privado dinâmico,
moderno, visionário que
alavanca a economia
nacional, e que perceba
que nós precisamos agir
não apenas no nosso
mercado que é pequeno,
mais sim, temos que ter
um mercado na
perspectiva mais ampla,
ou seja, um mercado
Sub-Regional, ou até um
mercado Global, como
forma do país obter
rendimentos, que possa
alavancar o crescimento
da economia de São Tomé
e Príncipe.
O país precisa ser
atractivo, para atrair o
investimento
estrangeiro, e neste
momento não é atractivo,
porque este é um factor
fundamental para
alteração do nosso
quadro económico, mais a
perspectiva, ou o
paradigma na sua óptica,
está errado, porque
queremos atrair,
prosseguindo, indo a
busca das pessoas
dizendo que somos este
ou aquilo, e depois vêm
para São Tomé e Príncipe
investir, portanto, não
é assim que se atrai,
para nós podemos atrair
investimento directo, ou
estrangeiro, o país tem
que se tornar atractivo,
Agostinho Fernandes,
considera também que, os
interesses políticos não
devem estar acima do bem
comum, e que as pessoas
competentes, intendente
da cor partidária, devem
estar a frente das
Empresas Públicas, para
que elas tenham um bom
resultado.
Por: Adilson Castro