Contacto -: +239  9936802 9952092 transparencia.st@hotmail.com  -

 

Líder do ADI diz que grande desafio de STP está no sector

económico e não na política

10.2.2020 - O grande desafio socioeconómico de São Tomé e Príncipe, assenta no sector económico, e não nos interesses políticos, defendeu, o novo líder do Partido ADI, (Acção Democrática Independente), Agostinho Fernandes, no Programa Radiofónico “ Para Frente São Tomé e Príncipe”, de todos os sábados da Emissora pública do país, a Rádio Nacional.

Para o novo líder do Partido ADI, é preciso que os decisores políticos do país sem excepção, tomem a consciência disto, porque na sua óptica a classe política do país ao nível nacional, entendem que o grande desafio que temos, é o desafio político, e não é, e nós podemos afirmar sem qualquer receio que, a política tem sido infelizmente um empecilho, (obstáculo), ao nosso desenvolvimento económico, e social.

Segundo Agostinho Fernandes, o nosso grande desafio com o país, é fazer de São Tomé e Príncipe, um país, há onde os São-tomenses se sintam realizados ao nível económicos, financeira, social, culturalmente, e para chegarmos a este patamar, nós temos basicamente que agir no campo económico, e não no campo político, ou seja, nós temos que imprimir mudanças económicas que façam com que, a nossa economia possa crescer, o país possa criar riquezas, emprego, melhores rendimentos para os são-tomenses, para que possam ter uma vida condigna, e viverem felizes.  

O novo líder do ADI, afirmou ainda que, não é este o foco actual dos políticos do país, e não existe uma agenda económica para São Tomé e Príncipe, o que existe são vários expedientes de uns e outros, no sentido de indo resolvendo este, ou aquilo, sem que isto traduza de facto, em mudanças reais para o povo, quando o país está perto de assinalar o 45ºAniversário da sua Independência, e se olharmos para o nosso resultado económico, não há outra caracterização, se não, medíocre durante estes 45 anos, após a Independência Nacional do país.

Tendo abordado estas e outras questões durante a entrevista, o Presidente de Acção Democrática Independente, considera que o país precisa de um sector privado dinâmico, moderno, visionário que alavanca a economia nacional, e que perceba que nós precisamos agir não apenas no nosso mercado que é pequeno, mais sim, temos que ter um mercado na perspectiva mais ampla, ou seja, um mercado Sub-Regional, ou até um mercado Global, como forma do país obter rendimentos, que possa alavancar o crescimento da economia de São Tomé e Príncipe.

 O país precisa ser atractivo, para atrair o investimento estrangeiro, e neste momento não é atractivo, porque este é um factor fundamental para alteração do nosso quadro económico, mais a perspectiva, ou o paradigma na sua óptica, está errado, porque queremos atrair, prosseguindo, indo a busca das pessoas dizendo que somos este ou aquilo, e depois vêm para São Tomé e Príncipe investir, portanto, não é assim que se atrai, para nós podemos atrair investimento directo, ou estrangeiro, o país tem que se tornar atractivo,

Agostinho Fernandes, considera também que, os interesses políticos não devem estar acima do bem comum, e que as pessoas competentes, intendente da cor partidária, devem estar a frente das Empresas Públicas, para que elas tenham um bom resultado.

Por: Adilson Castro

 

 

 

 

 

Diário de São Tomé e Príncipe - Jornal Transparência | Todo Direito reservado | Rua 3 de Fevereiro - São Tomé | 

 São Tomé e Príncipe | transparencia.st@hotmail.com - (00239) - 9936802 - 9952092 - Webmaster JS 


Ir ao top^