As mudanças climáticas
são fenómenos que
afectam hoje em dia todo
o mundo, em especial
pequenos países
insulares como São Tomé
e Príncipe, cujas
consequências estão a
vista e continuarão a
estar connosco durante
muito tempo, reconhece
Arlindo Carvalho. Essas
consequências são
visíveis nas diversas
áreas do desenvolvimento
como sociais,
económicas, áreas
estruturais e
financeiras.
Segundo o nosso
interlocutor, as
autoridades nacionais
estão a dar prioridade
as mudanças climáticas
através de acções em
cursos com o propósito
de minimizar os seus
efeitos extremos, com
particular enfoque as
consequências negativas
para as populações.
O Director-Geral do
Ambiente, Arlindo
Carvalho ao dar
boas-vindas a Terceira
Comunicação Nacional
Sobre as Mudanças
Climáticas, considerou
estas mudanças como
consequências negativas
das acções do ser humano
sobre a natureza.
Explicou que o este
programa tem grande
importância porque “vai
ajudar, sensibilizar,
informar e educar a
população para poder
evitar que as
consequências das
mudanças climáticas
associadas a mau
utilização dos recursos
naturais e do ambiente.
Segundo Arlindo Carvalho
a estratégia do Governo
para as mudanças
climáticas pode ser
comparada a uma doença
crónica que ao ser
tratada, o doentes deve
antes se adaptar a mesmo
dentro do programas de
cura. Portanto, o
Governo está a adoptar
mecanismo de adaptação
as consequências das
mudanças climáticas.
A este propósito
informou que “nós
estamos a fazer já
alguns trabalhos em
vários sectores ao nível
do nosso país”,
explicando tratar-se de
“sectores
estruturais nas
comunidades costeiras,
juntos aos pescadores,
juntos aos agricultores”
entre outros.
Além disso, afirmou
ainda que dentre desta
estratégia
“estamos a trabalhar na
questão da mitigação do
dos efeitos das mudanças
climáticas” como
o contributo de S.Tomé e
Príncipe ao nível
mundial.
A contribuição de S.
Tomé e Príncipe, disse o
Director-Geral do
Ambiente,” inclui
a educação e
sensibilização através
dos órgãos de
comunicação social”.
Ainda, com base nos
estudos e inventários
sobre efeito de estufa,
e apesar das emissões do
país serem muito
diminuta o aquecimento
global, “queremos
trabalhar para reduzir
essas emissões”.
O Governo santomense
assumiu o compromisso de
que até 2030, reduzir
para pelos menos 50% a
produção da nossa
energia através de
fontes não renováveis
com efeito estufa,
garantiu Arlindo
Carvalho, afirmando que
as autoridades nacionais
estão a trabalhar com os
parceiros internacionais
para investir no domínio
das energias renováveis
e assim diminuir a
utilização de
combustíveis fósseis
como gasóleo,
nomeadamente substituir
a queima de gasóleo para
produzir a energia por
energias limpas.
Além desta ajuda, as
nossas florestas hoje em
dia já contribuem,
consumindo 10 vezes mais
os gases de efeito
estufa que produzimos,
explicou como um bom
exemplo de contributo
dado por S. Tomé e
Príncipe no combate as
consequências das
Mudanças Climáticas ao
nível mundial.