Fenómeno de Adaptação às
Mudanças Climáticas:
Comunidades das zonas
costeiras de São
Tomé trocam experiências
JT: 09.03.2019 –
No âmbito das
actividades levadas a
cabo nas zonas costeiras
de São Tomé e Príncipe
sobre o fenómeno das
Alterações Climáticas, a
Direcção Geral de
Ambiente em parceria com
o Projecto de Adaptação
às Mudanças Climáticas,
e WACA, levou a cabo
este sábado 9 de Março
pelas 8 horas, uma
actividade de troca
experiências entre as
diferentes comunidades
da zona Norte de São
Tomé, e Centro do país.
O evento aconteceu no
Centro de Praia Gamboa
concretamente no Terraço
Bweng 707, onde reuniu
as comunidades da zona
norte de São Tomé que
deslocaram das suas
respectivas zonas,
nomeadamente, (Santa
Catarina, Bengá, Água
Tomé, Rosema, Ribeira
Funda, Mouro Peixe,
Praia Quinze, Micoló, e
bem como as comunidades
da zona centro, tais
como, (Praia Loxinga,
Praia Gamboa e Praia
Cruz).
Ao intervir no início da
cerimónia, os
Representantes das
Praias, Loxinga, Gamboa,
e Cruz, das zonas
centro, deram boas
vindas as Comunidades
Costeiras da Zona Norte,
e em seguida,
partilharam trocas de
experiências, e as
técnicas de como lidar
com os fenómenos
extremos que têm sido
frequentes nestas
comunidades, e nas suas
próprias actividades
profissionais, e a forma
como as mesmas têm
lidado com estas
situações, face ao
fenómeno das Mudanças
Climáticas.
Segundo o Director-geral
do Ambiente, Arlindo
Carvalho, o projecto
previsto para cinco
anos, nas comunidades
das zonas norte e centro
do país, tem quatro
objectivos fundamentais,
sendo o primeiro:
“ Intercambiar
conhecimentos de
informações através dos
pescadores mais velhos
que transmitiu os
pescadores mais novos
com experiências das
peripécias que se
encontram hoje em dia no
alto mar, dos fenómenos
extremos que hoje
existem, e que tem
causado vários problemas
por parte dos muitos
pescadores mais novos
que ainda não têm
verdadeiras experiências
no alto mar”, e
segundo, “ o
intercâmbio e convívios
com as comunidades
costeiras, visto que tem
havido problemas entre
os pescadores de uma
comunidade, ou outra, e
este convívio, visa
essencialmente evitar
controvérsias entre os
pescadores das
diferentes comunidades
de São Tomé”.
Arlindo Carvalho,
explicou ainda que em
terceiro lugar, o
encontro, visa ainda, “
O intercâmbio entre
os comités de Gestão de
Riscos, isto é, grupo de
pessoas criadas em 31
comunidades para lidar
com os fenómenos
extremos, como,
inundações, turbulências
marítimas, e todo um
conjunto de fenómenos
que possam pôr em causas
as suas actividades
diárias”, e o
quarto e último, “
trata-se da campanha de
limpezas nas beiras das
praias ao nível das
comunidades pesqueiras,
com vista a criar o
sistema de saneamento
básico e de meio, criar
o melhor ambiente,
saúde, e para o
desenvolvimento do
turismo em São Tomé.
Esta actividade não
ficará por aqui, e será
extensivo a outras
comunidades do país, e
vice-versa, para criar
um outro ambiente,
aproximação e a união no
seio das comunidades
pesqueiras,
conforme concluiu o
responsável da
Direcção-geral do
Ambiente.
Para Hélder Bastos, que
por conseguinte,
estudante e pescador da
Praia Loxinga, considera
que esta é uma boa
iniciativa, e foi uma
ocasião para aprender
com os mais velhos, e
trocas de experiências,
e técnicas como lidar
com vários fenómenos das
Mudanças Climáticas nas
praias e no Alto Mar.
No final, foi realizado
uma actividade de
limpeza na berma da
Praia Gamboa com as
comunidades visitadas,
seguido depois de um
Almoço de
Confraternização com as
Comunidades do Norte e
do Centro presentes no
evento.