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OMSTP comemorou o dia Internacional das mulheres em Riboque

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09.03.2018 - A OMSTP-Mulher Social Democrática e o MLSTP- Partido Social Democrata devem continuar a unir as forças para ajudar a sociedade santomense a lutar pela igualdade de gênero e combater todo e qualquer tipo de violência contra as mulheres; seja ela: de natureza física, psicológica, patrimonial, sexual ou económica; informou o Vice-Presidente do MLSTP, Américo Barros.

Américo Barros, falava na tarde de quinta-feira na Sede Nacional do MLSTP/PSD durante a Cerimónia de celebração do 8 de Março, alusivo ao Dia Internacional das Mulheres no Alto de Riboque, onde todos os caminhos foram Lá para as Mulheres da Organização de São Tomé e Príncipe – Mulheres Sociais-democratas invadiram a referida Sede do seu Partido, para vivar e celebrar o reforço feminino no arquipélago santomense e exigindo a quota de trinta porcentos no seio da esfera política económica e financeira.

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O Vice-Presidente do MLSTP não poupou crítica e apontou dedo ao Partido do ADI e o seu Governo de pés juntos no seguinte: “ Hoje todos sabem que São Tomé e Príncipe vive, uma difícil situação, tanto sob ponto de vista económico, social e político; estando a nossa população cada vez mais pobre, e este Governo mantendo a sua política de silenciar os partidos políticos de oposição, pondo em causa o mais elementar princípio de um sistema democrático, que é a existência do contraditório Político. E daí eu faço questão absoluta de apelar à todos os militantes, simpatizantes e amigos do MLSTP/PSD, a Unidade – Disciplina e Trabalho, porque só assim conseguiremos vencer os próximos desafios eleitorais;” afirmou o Vice-Presidente jovem do MLSTP, Américo Barros.

O Camarada Américo, antes de terminar o seu discurso, fez uma menção honrosa de algumas mulheres que deram tudo de si a favor da Organização da Mulher de São Tomé e Príncipe – OMSTP, tais como a camarada Dona Alda do Espirito Santo, Fernanda Margato – Dedinha, Páscoa de Carvalho Neto, Tereza Pinho, Natália Vilhete e todas as outras que deram o seu contributo e muito fizeram para a OMSTP e para São Tomé e Príncipe.

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Em nome do Presidente do Partido, Aurélio Martins, que se encontra ausente; desejou todas as camaradas da OMSTP/PSD e as mulheres de santomenses, que tenham um grande Dia Internacional da Mulher e que esta data se repita por muito mais tempo.

O MLSTP/PSD fez refrescar a memória das mulheres com os dados do último Recenseamento Geral da População e da Habitação realizados há oito anos em São Tomé e Príncipe, consta que as mulheres santomenses correspondem a um efetivo de 50,3% da população contra os 49,7% dos homens.

Relativamente a atividade económica, os dados apontam que cerca de 59% das mulheres são desempregadas e 66,5% inativas. A maioria delas ocupa a categoria de “ Vendedoras” com uma taxa de aproximadamente 59% e também na categoria dos “Trabalhadores não qualificados” com uma taxa de 71%.

No período em referência, as mulheres ocupavam apenas 24,4% em profissões ligadas à tomada de decisões, nomeadamente “ o poder Legislativo e órgãos Diretivos”.

As maiores diferenças entre os sexos estão na categoria “Domestica” onde as mulheres constituem 94,4% e os homens apenas 5,6%.

Ainda de acordo aos dados produzidos há 8 anos, as mulheres continuam a ocupar patamares elevados no que concerne a responsáveis de família, constituindo assim 41,2% do total, contra 58,8% do sexo masculino e cerca de 92,3% das famílias que têm uma mulher como responsável, são solteiras e proprietárias das suas casas e a maioria destas casas ainda são feitas de madeira, cobertas de zinco.

Face a esta ordem de ideia, estes dados servem para o MLSTP mostrar que mais do que simples comemorações no Dia Internacional da Mulher, devemos lutar para reduzir a discriminação, melhorar as condições de trabalho e a qualidade de vida das famílias.

As mulheres santomenses precisam de muito apoio, precisam sim do apoio de OMSTP/PSD, como braço potente do MLSTP/PSD e também do próprio MLSTP; precisam do apoio do Governo, em suma precisam mesmo de apoio de todos organismos nacionais e internacionais para a eliminação de todas as disparidades existentes entre a mulher e o homem santomense.

Na intervenção da Secretaria Distrital da OMSTP/MSD para o Distrito de Agua Grande, Elsa Pinto, por ocasião da Celebração do Dia 8 de Março, alusivo a Mulher Internacional; esta dirigente da OMSTP lançou um desafio as mulheres sociais-democratas no quadro desta jornada mundial para refletir sobre o futuro de São Tomé e Príncipe que vive um momento particular, na medida em que o contexto atual é deveras preocupante; porque a sociedade santomense tem enfrentando, neste últimos tempos problemas profundos que tem resultado num crescente clima de insatisfação na maioria da população, afetando de forma específica, crianças, jovens e adolescentes.

“ Nós temos que encontrar formas alternativas para contribuir para o crescimento do nosso país e em especial das nossas famílias. Devemos ser mais intervenientes e atuantes, na perspetiva da nossa autonomização. Importa que a mulher social-democrata desperte e comece a agir de forma coordenada, com objetivos bem delineados e resultados estabelecidos;” afirmou energicamente a Elsa Pinto.

A Secretaria Distrital da OMSTP veio ao público defender exigência, com unhas e dentes para todas as militantes apostarem num maior envolvimento nas tarefas do Partido e com um maior engajamento na mobilização de outras mulheres para engrossar as fileiras da OMSTP/MSD e confirmar a vitória do Partido nas urnas em 2018, para conduzir os destinos do país rumo ao futuro e ao desenvolvimento.

“ O mundo continua ainda bastante desigual e injusto. O combate à propagação do HIV-SIDA, a gravidez precoce, a violência doméstica e a luta por uma melhor educação exige a congregação de esforços na busca de melhores condições de vida e uma melhor igualdade de oportunidades e na garantia da paz e democracia;” acrescentou a Elsa Pinto.

Quanto o caminho a seguir para a consolidação do processo de emancipação e empoderamento da mulher santomense. Lamentavelmente muitas são as mulheres que ainda sofrem as múltiplas formas de discriminação, a fome a exclusão e a pobreza, enfim.

Elsa Pinto, recordou a imortal Madre Tersa de Calcutá que dizia: “ Nós mesmas sentimos que o estamos fazendo é apenas uma gota no oceano. Mas o oceano seria menor se faltasse essa gota.”

Felicitações a todas mulheres santomenses por mais um 8 de Março.  

RR-Fim/VST

 

 

 

 

 

 

 

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