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Arranca 1ªfase preparatória Piloto do 5ºResenceamneto

da População e Habitação em São Tomé e Príncipe

15.02.2024 - Arrancou esta terça-feira pelas 11 horas, a primeira fase preparatória piloto para a realização do 5ºRecenseamento da População e Habitação em São Tomé e Príncipe referente ao ano 2024. O pontapé de saída, aconteceu no Distrito de Mé-zochi concretamente na Vila de Almas, onde esteve uma equipa técnica do INE – (Instituto Nacional de Estatísticas) para dar a conhecer e explicar a população em geral, qual é o objectivo da realização do Recenseamento-geral da população e habitação em todo o país.

Segundo, N’gauabi Tiny da Trindade, coordenador da Unidade da Cartografia Censitária do 5ºRecenseamento-geral da População e Habitação de 2024, “ o objectivo desta missão, trata-se de uma actividade inicial, que é a Cartografia Censitária Piloto, basicamente, contar os agregados familiares em todo o país, e nesta primeira fase, apenas começamos em alguns pontos dos Distritos de Água-Grande ,e Mé-zochi”.

“A ideia, é vermos os trajectos que temos, as estradas, confirmar se existem e se foram actualizados, alguns limites para circulação dos inquiridores se eles realmente existem, e se não, actualizá-los, e ajudar a validar a nossa metodologia que tivemos no gabinete e no terreno, vamos testar o tempo de recolha no terreno, se os nossos inquiridores se apropriaram, uma redução, como que podemos lutar contra a disponibilidade das pessoas responder no terreno na recolhas de dados, um conjunto de factores que estamos a verificar, portanto, estamos a testar o trabalho da cartografia censitária piloto nesta primeira fase”.

O Coordenador da Unidade da Cartografia Censitária do 5ºRecenseamento-geral da População e Habitação de 2024 avançou ainda que “ o objectivo central, é conhecermos se a metodologia que fizemos, se ela é aplicável, ou não, o tempo que planificamos, os critérios, as técnicas, se os questionários que aplicamos, se as pessoas estão de facto a entenderem, no entanto, um conjunto de técnicas que serão validadas neste período.

Nesta primeira fase, “após a sua validação, vamos implementar o Recenseamento -geral da População e conjuntos de etapas, desde cartografia censitária piloto propriamente dita, recolha piloto e dos dados, e inquéritos censitários, que é a validação e qualidade de dados recolhidos no terreno que está previsto entre os meses de Julho e Agosto, mais tudo vai dependendo de alguns factores, nomeadamente, o tempo de absorção de trabalho no terreno, e conjunto de factores que podem condicionar o momento de cartografia censitária piloto”.

Questionado pelos jornalistas, se após este Recenseamento, qual o benefício que o mesmo terá na vida da população Santomense, o coordenador N’gauabi da Trindade sublinhou que, “ após a recolhas de todos os dados junto a população e agregados familiar, os mesmos serão entrevistados, dai teremos um relatório que vai sair do recenseamento, estes relatórios é que vão ajudar ao nosso governo e outras Organizações Não Governamentais, os parceiros internacionais, terem as planificações para o país, tudo vai sair do recenseamento, portanto, sem o recenseamento da população, que é uma recolha exaustiva, não conseguimos traçar as metas e planos de desenvolvimento quer ao nível nacional e sectorial para os próximos 10 (dez anos).

Angelson das Neves, (na foto), supervisor da equipa de cartografia do INE, disse a nossa reportagem que, “ao nível de sensibilização no terreno, a maioria das pessoas tem sido boas, contudo, ainda têm algumas dúvidas das nossas funções no terreno, principalmente saber o que estamos a fazer de concreto, porque outros estão a pensar que se trata do Programa Família Vulneráveis, quando estamos para fazer apenas o recenseamento familiar”, o número das pessoas que existem actualmente no país, portanto para isso, vamos usar outros métodos para convencer , e conversar com a população qual o nosso propósito de uma forma mais prática”.

O coordenador, N’gauabi Tiny da Trindade, aproveitou para chamar atenção a toda a população Santomense, para não confundirem o Programa de Apoio as Famílias Carenciadas e o Recenseamento da População e Habitação, são actividades totalmente diferentes, e cada um tem os seus objectivos concretos, apelou o responsável.

Por:  Adilson Castro

 

 

 

 

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