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Governo através da AFAP lança projeto de energia

renovável avaliado 60 milhões de dólares

22.02.2024 -  O Governo através da Agência Fiduciária de Administração de Projetos (AFAP), acabou de lançar um projecto de energias renováveis, para garantir estabilidade energética em São Tomé e Príncipe, a construção de uma central solar fotovoltaica de 10 megawatt e 3 minicentrais.

Num projeto hoje apresentado de 60,7 milhões de euros, co-financiados pelo Banco Mundial, Banco Africano de Desenvolvimento e Japão.

Segundo o diretor da Agência Fiduciária de Administração de Projetos (AFAP), o Projeto de Acesso a Energia Limpa e Sustentável contará com o financiamento de 60,7 milhões de dólares (56,1 milhões de euros), sendo 47,7 milhões de dólares (44,1 milhões de euros) do Banco Mundial, valor que inclui a gestão de 2,8 milhões de dólares (2,6 milhões de euros) que serão angariados pelo Japão em ´crowdfunding', e 13 milhões de dólares (12 milhões de euros) do Banco Africano de Desenvolvimento.

"A nossa necessidade em matéria de reservas cambiais para a importação de combustível ronda uma necessidade anual em torno de 30 milhões de dólares (27,7 milhões de euros)", disse Hélio Almeida, o diretor da AFAP, sublinhando que, é muito para o nosso contexto, é muito para a nossa realidade macroeconómica, é improdutiva".

Tendo acrescentado que, "nós estamos claramente a falar de um projeto que é estruturante, desde logo pelo setor que cobre, setor energético, e é estruturante também porque é base de qualquer economia", sublinhou Hélio Almeida na abertura de uma sessão promovida pela AFAP para apresentação e discussão pública do projeto junto de instituições parceiras, representantes de instituições públicas e privadas, bem como a sociedade civil.

Por sua vez, Faustino Neto, acrescentou que, “este projecto tem como objectivo fundamental resolver o problema energético do país de base que é a produção electrica e fazer com que o país aproveite mais as energias renováveis em vez de continuar a utilizar o diesel”.

"Quando nós falamos num país que produz energia quase 100% a diesel, fazer introduzir 10 megawatts pico em energia solar, traz grandes benefícios para o país", sublinhou Faustino Neto.

A estabilização energética tem sido um dos desafios do Governo são-tomense, que constituiu um comité de crise, chefiado pelo próprio primeiro-ministro, Patrice Trovoada.

Por: José Rocha

 

 

 

 

 

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