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Professores são-tomenses iniciam greve

por tempo indeterminado

 

01.03.2024 - Os quatro sindicatos de professores e Educadores de São Tomé e Príncipe (SINPRESTP) anunciou para esta sexta-feira (01) de março o início de uma greve da classe por tempo indeterminado, após o fracasso de negociações com o Governo, para exigir aumento do salário base de 100 para 400 euros, mas o primeiro-ministro rejeitou a proposta, pedindo um diálogo realista.

 

Depois de três encontros tidos com a ministra da Educação, Cultura e Ciências e o ministro das Finanças com vista a serem discutidos os pontos do caderno reivindicativo e como até o momento não se chegou a nenhuma conclusão.

 

A porta-voz dos sindicatos dos docentes, Vera Lomba disse que “vem a comissão intersindical comunicar a todos os professores e educadores de São Tomé e Príncipe, das escolas, jardins e creches, alunos, pais e encarregados de educação de que  entraremos em greve no dia 1 de Março de 2024 a partir das 7:00 horas", sublinhando que, "estamos abertos para as negociações com o governo no decorrer da greve”.

 

O aumento do salário de base mínimo do professor para 10.000 dobras (400 euros), em concordância com os direitos e privilégios previsto no regime privativo de professores e educadores" é a primeira reivindicação expressa no caderno reivindicativo, e também o principal ponto do desacordo entre as partes.

 

Reclamam o custo de vida muito alto, o nível de endividamento insuportável, stress profissional, pressão psicológica, transferências injustificadas, muitas vezes para outro distrito, falta de formação, enquadramentos e promoções insuficientes, perda de direitos consagrados no Estatuto da Carreira Docente, desvalorização da atividade docente, congelamento de benefícios, estagnação da progressão na carreira, abandono forçado e outras situações que tornaram o exercício da profissão muito desgastante.

 

Os sindicatos criaram uma comissão inter-sindical de professores e educadores que entregou um caderno reivindicativo ao Ministério da Educação, Cultura e Ciências (MECC), com 22 pontos, sublinhando que "a situação dos professores tem vindo a degradar-se" e que "a perda de rendimento nos últimos anos tem sido tão acentuada a atingir mais de 200%".

 

A paralisação acontece 24 horas depois da declaração feita pela porta-voz dos sindicatos da classe, Vera Lomba.

 

Por: José Rocha

 

 

 

 

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