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Trabalhadores do AGRIPALMA saem a rua

 

protestando o aumento salarial

 

 

13.03.2024 – Na sequência de uma greve que já dura a cerca de um mês, o núcleo dos trabalhadores de AGRIPALMA, a maior Empresa de Produção de Óleo de Palma situado no extremo sul de São Tomé, decidiram na tarde desta terça-feira, saírem a rua em manifestação, exigindo o aumento salarial por parte da nova Direcção da referida empresa.

 

Sobre um dos vários lemas de reivindicação conforme espelha os cartazes exibidos, Queremos Tribunal de Trabalho, Queremos Justiça Laboral”, foram cerca de 150 trabalhadores que percorreram várias artérias da cidade capital de São Tomé, tendo o seu término defronte ao Palácio do Governo, onde aproveitaram para deixar algumas mensagens de apelo ao actual governo que possa intervir com a sua influência, para ver uma resolução junto a actual Direcção da Empresa AGRIPALMA.

 

Falando a imprensa, João Tavares, o Presidente da Central Sindical que acompanhou a classe dos trabalhadores do AGRIPALMA durante o percurso, defendeu que, “o objectivo da organização desta marcha, é de alertar a comunidade nacional e internacional, que as condições do trabalho, não são as melhores em relação a indigência, e comparando com os salários que os trabalhadores recebem, não tem nada a ver com os lotes e os esforços do dia-a-dia que cada um exerce”.

 

Portanto, hoje pensamos que é o penúltimo passo, vamos continuar insistir com o governo e a empresa, no sentido de encontrar um consenso, porque o AGRIPLAMA como todos nós sabemos, é uma empresa importante para o país, contribui muito para a Direcção dos Impostos, e também com a prestação de grande parte de mãos-de-obra, isto é bom, mais o comportamento da nova Direcção da empresa, não é consensual, portanto, nós lamentamos a forma como a direcção da empresa tem gerido este assunto, que segundo, o representante da central sindical, “ Um Bom Gestor não Gera a Greve, mais sim, antecipa a greve ”.

 

João Tavares, disse ainda que, não entende que até a data presente, como que uma direcção desta, pela tamanha responsabilidade que tem, pode manter uma empresa parada a mais de trinta (30 dias), isto não é normal, lamenta o representante da central sindical como conselheiro do sindicato da empresa.

 

 Na sequência da realização desta marcha de protesto que terminou defronte ao Palácio do Governo, foi elaborado uma carta de petição justa e clara ao pedido dos trabalhadores na base da greve que perduram a mais de 30 dias, foi entregue ao Governo a tal petição para que possa fazer uma intervenção justa e equilibrada de forma a pôr fim a referida greve no bom sentido, em que as partes saem a ganhar.

 

De referir ainda de que, o Primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, falando a imprensa esta semana, reagiu a greve dos trabalhadores do AGRIPALMA, e disse que o governo não pode fazer muito, e havia afirmado que a Direcção da Empresa faria mais para os trabalhadores.

 

Por: Adilson Castro

 

 

 

 

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