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São Tomé e Príncipe junta-se à iniciativa chinesa

"Uma Faixa, Uma Rota"

10.12.2021 - O governo de São Tomé e Príncipe assinou na quinta-feira um acordo de cooperação com a China no âmbito da iniciativa chinesa "Uma Faixa, Uma Rota". O memorando de entendimento foi assinado pela ministra dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades são-tomense, Edite Tenjua, e pela embaixadora chinesa em São Tomé, Xu Yingzhen.

Segundo um comunicado da Embaixada chinesa, a diplomata prometeu procurar novas oportunidades de cooperação em áreas como as infraestruturas, economia, comércio, cultura e formação de recursos humanos. Edite Tenjua disse esperar que o acordo ajude a melhorar a qualidade de vida dos são-tomenses, acelerando o desenvolvimento socioeconómico do arquipélago.

A ministra elogiou a iniciativa chinesa "Uma Faixa, Uma Rota", defendendo que tem encorajado os fluxos de matérias-primas, tecnologia, capital e pessoas em todo o mundo. São Tomé e Príncipe quer aproveitar o acordo para reforçar a cooperação e intercâmbio com a China, acrescentou Edite Tenjua.

Xu Yingzhen lembrou que o acordo surge após a oitava reunião ministerial do Fórum de Cooperação China-África, que terminou a 30 de novembro em Dakar, capital do Senegal. Durante o evento trianual, o líder chinês, Xi Jinping, prometeu apoiar o continente africano em 40 mil milhões de dólares (35,4 mil milhões de euros), menos 33% que na cimeira anterior, em 2018.

Xu Yingzhen defendeu que os projetos anunciados por Xi Jinping, concentrados no combate à pobreza, melhoria dos cuidados de saúde e agricultura e promoção do comércio, podem "dar nova vida" ao desenvolvimento de São Tomé e Príncipe.

O comunicado da embaixada chinesa sublinha que mais de 140 países, incluindo "quase todos os países africanos", já se juntaram à iniciativa "Uma Faixa, Uma Rota". A Guiné-Bissau e a China assinaram em 22 de novembro um memorando de entendimento para a cooperação, no âmbito da iniciativa chinesa.

Lançada oficialmente pela China em 2013, "Uma Faixa, Uma Rota" visa expandir o comércio, através da construção de portos, linhas ferroviárias ou autoestradas, visando reconfigurar as atuais rotas comerciais na região do Pacífico, Europa e África. Críticos da iniciativa chinesa apontam para um aumento problemático do endividamento, que em alguns casos coloca os países numa situação financeira insustentável. Lusa 

 

 

 

 

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