Chefe do
Governo são-tomense
abriu jogo
para
os empresários
01.07.2019 -
O
Chefe do Governo
santomense, Jorge Bom
Jesus, presidiu o
primeiro encontro sobre
a situação do sector
privado nacional,
durante o qual, pediu a
classe
económica-empresarial
para ser “extremamente
criativa e inovadora” de
modo a se inverter a
crítica situação
económico-financeira de
São Tomé e Príncipe.
“Todos os
indicadores financeiros
estão vermelhos e nos
próximos tempos temos
que fazer sacrifício, há
um programa de ação de
2019-2022 e o Estado
pretende buscar receitas
para investir;” informou
o Primeiro-Ministro aos
comerciantes da Camara
de Comercio, no Palácio
dos Congressos.
Entretanto o Governo já
deu um passo em frente
com a aprovação do
Centro Arbitral e um
Crédito para reabilitar
o tecido empresarial do
setor privado para
assumirem o papel de
parceiro estatal; como
também está em curso um
estudo para avaliação da
«Carga Tributaria» no
arquipélago santomense.
Com
aposta de enriquecer o
orgulho nacional,
patriotismo e a inovação
no quadro de nova
dinâmica no país. “ Nós
já não perdemos o tempo
com o passado, estamos a
trabalhar de cabeça
erguida para frente para
fazer e encontrar
solução para os
problemas complicados da
vida quotidiana;”
defendeu Jorge Bom
Jesus, numa conversa
calma, livre aberta e
direta com os
empresários quase e
outros já falidos.
O antigo
Presidente da Republica,
Fradique Menezes, que
regressou a sua vida
empresarial embora
estando a lutar com a
mão, pé e cabeçada,
reconheceu que a
situação que o Governo
se encontra; não é um
«convite para jantar» e
aconselha o Chefe do
Governo a começar tomar
as medidas para se sair
amanhã do fosso que os
santomenses estão a
viver de uma maneira
muito infeliz.
Todavia o
Bom Jesus afirma que é
extremamente importante
a necessidade de
estarmos a trabalhar
para a criação do
ambiente passível de
negócios para atrairmos
capital direto
estrangeiro e
encontrarmos crédito
para restaurar,
reabilitar o tecido
empresarial dos
santomenses.
“Tendo em
conta o défice primário,
o País precisa correr
atrás de receitas para
honrar este desfasamento
que existe em relação as
despesas;” acrescentou o
Primeiro-Ministro, Jorge
Bom Jesus, neste
encontro com a Câmara de
Comércio. Em resposta
comercial o Presidente
da Câmara de Comércio,
Indústria, Agricultura e
Serviços, Jorge Correia,
na sua intervenção
garantiu que “ se houver
entre sector público e o
privado mãos dadas, há
muito que podemos
efetivamente conseguir,
pois, é preciso ter em
conta que o sector
privado é espinho dorsal
da economia de São Tomé
e Príncipe, porque é ele
que proporciona emprego,
criação de riqueza,
bem-estar à população e,
é ele que contribui para
os cofres do Estado;”
precisou o líder da
referida Câmara, Jorge
Correia.
RR Fim VST