Ministério da Educação
promove seminário de
Validação da Carta de
Política Educativa
2019-2023
JT:
07.02.2019 –
A Sala de Conferência do
Centro de Formação
Profissional Brasil São
Tomé e Príncipe, acolhe
desde esta quarta-feira,
de 6 á 14 de Fevereiro,
um seminário subordinado
ao tema “ Validação da
Carta de Política
Educativa 2019-2023.
O referido
seminário, organizado
pelo MEES, (Ministério
da Educação e Ensino
Superior de São Tomé e
Príncipe),
contou com a presença do
Primeiro-ministro, Jorge
Bom Jesus, Coordenadora
Residente do Sistema das
Nações Unidas, Zayra
Virane, a Representante
do Parceiro da
Comunidade Educativa da
UNICEF, Maria Vitória,
Professores, Técnicos do
Ministério da Educação,
das Instituições afecto
ao ministério, alguns
Representantes dos
Corpos Diplomáticos
acreditados no país,
Comunidade Educativa,
Representantes da
Sociedade Civil,
Parceiros do Ministério
da Educação, e demais
convidado, e o mesmo
seminário, visa
essencialmente a mudança
de qualidade de ensino
no Arquipélago.
O
Primeiro-ministro e
Chefe do Governo
são-tomense, Jorge Bom
Jesus que declarou
aberto o seminário,
saudou aos presentes e
organizadores do evento,
e falou da importância
da realização deste
seminário, começando por
sublinhar que,
“a
educação faz-se com
todos para mudar o
mundo, e precisamos
mudar São Tomé e
Príncipe radicalmente,
portanto estamos aqui
hoje nesta cerimónia
singela, para podermos
acertar a educação
durante 3 anos, trata-se
de um círculo que
realmente remonta desde
2012 até 2022 a carta
educativa, e estamos
realmente no último
círculo de 2019 á 2022
com a tomada de posse do
novo governo que
pretende abrir novas
perspectivas para São
Tomé e Príncipe, tirando
ilações de tudo que foi
acontecendo ao longo dos
43 anos, pós a
Independência do país”.
Jorge Bom
Jesus, acrescentou que
actual realidade nua e
crua que se verifica, é
a visto que quando
circulamos pelo mundo
fora, o que constatamos,
é uma miséria crescente,
taxa de desemprego,
sobretudo virado para a
camada jovem, para isso,
é preciso encarar o
presente e perspectivar
o futuro com
determinação, confiança,
com a fé de todos,
inclusão ao nível da
educação.
Seguido do
chefe do executivo
são-tomense, na sua
intervenção, a
Representante do
Parceiro da Comunidade
Educativa da UNICEF,
Maria Vitória, felicitou
ao Chefe do Governo, e o
Ministério da Educação
em particular por esta
oportunidade para
discutir a carta de
política educativa,
através de estratégias e
medidas que o governo de
São Tomé e Príncipe
decidiu periodizar, e
agradeceu especialmente
o Banco Mundial a GP,
pelo papel tão dinâmico
e preponderante pela
política de condução
deste processo.
A Ministra da
Educação e Ensino
Superior, Julieta
Rodrigues, destacou
alguns indicadores que
figura no actual sistema
de ensino em São Tomé e
Príncipe que muito tem
empenhado, apesar das
limitações e
dificuldades económicas
na construção de
importantes parcerias e
cooperação Sul - Sul, e
o desempenho de todos e
dos sucessivos governos,
e o país, no domínio da
educação, passou por
vários indicadores, e
dos diferentes sistemas
de ensino.
A governante
sublinhou que,
actualmente, “o
sistema do ensino acolhe
cerca de 71, 4% das
crianças em idade da
educação pré-escolar, no
Ensino Básico 115,3% e o
Ensino Secundário 72,
6%, de facto há
educadores que demonstra
grande esforço do que se
tem feito em prol da
educação do país,
todavia, existe vários
desafios que o
17ºGoverno
Constitucional tem feito
junto aos parceiros,
para partilhar, culminar
e integrar as acções que
tem em carteira, de
forma a proporcionar o
sector da Educação na
Carta da Política
Educativa, com
estratégias e medidas
organizadas, que
permitirá cada um dos
parceiros presentes, e
não só, nos próximos
três a quatro anos,
apoiar o Ministério da
Educação e Ensino
Superior na sua
implementação”.
Ao nível da
profissionalização dos
utentes, apesar de
ter havido melhorias,
evidencia ainda baixa
qualificação, sobretudo
na Educação Pré-Escolar
e Ensino Básico, com
cerca de 79,2% dos
educadores sem a
Formação Pedagógica,
67,5% no Ensino Básico,
32,4% no Ensino
Secundário, e quanto ao
aprendizagem, dois a
três alunos da 2ªClasse
não têm níveis exigidos
pela língua portuguesa,
sendo, na 6ª,9ª,e
12ªclasse, a situação
ainda é pior em
matemática, portanto a
política educativa, não
se atinge através de
inaugurações de salas de
aulas, quando os
restantes encontram-se
no estado de degradação,
pondo em risco a vida
dos nossos filhos e
educandos, professores e
demais profissionais que
nos seus dia a dia, têm
enfrentado situações de
riscos, como, quedas de
telhados, filtração de
águas de chuvas, entre
outras situações que se
tem verificado,
declarou a Ministra
da Educação e Ensino
Superior, Julieta Isidro.
De salientar que, o
mesmo seminário terá a
duração de oito dias,
com término previsto
para o dia 14 de
Fevereiro do corrente
ano 2019.
Por ; Adilson Castro