Mais de metade da
população de São Tomé e
Príncipe pensa em
emigrar
27.03.2019 .
O estudo
realizado em 34 países,
incluindo os lusófonos
São Tomé e Príncipe,
Cabo Verde e Moçambique,
revela que mais de um em
cada três africanos
(37%) considerou a
emigração como
perspectiva de futuro,
incluindo 18% de
inquiridos que afirmam
considerar
frequentemente esta
opção.
À pergunta “Com que
frequência pensa em
mudar-se para outro país
para viver”, a maioria
dos cidadãos de Cabo
Verde (57%), São Tomé e
Príncipe (54%), Serra
Leoa (57%), Gâmbia (56%)
e Togo (54%) respondeu
pensar frequentemente ou
pelo menos algumas
vezes.
Os jovens adultos e com
educação superior são os
que mais consideram
deixar os respectivos
países, com cerca de
metade de cada grupo a
afirmar ter considerado
pelo menos “um pouco”
optar pela emigração.
A preferência por
permanecer no continente
africano é
particularmente forte
entre os naturais do sul
de África (58%) e mais
fraca na região do norte
de África.
A Europa (27%) e a
América do Norte (22%)
são os destinos mais
populares fora do
continente africano.
A procura de trabalho
(44%) é a principal
razão que leva os
africanos a pensarem em
emigrar, seguindo-se a
necessidade de fugir à
pobreza (29%).
Apenas 2% dos que pensam
em emigrar apontaram a
procura de segurança,
democracia e liberdade
como razões para deixar
o país onde vivem.
A
Afrobarometer é uma rede
de investigação
pan-africana que promove
investigação e promove
inquéritos e sondagens
sobre democracia,
governação, condições
económicas e assuntos
relacionados nos países
africanos.
Notícia completa na RTP
ÁFRICA