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Equipa do FMI termina missão técnica

em São Tomé e Príncipe

 

JT: 03.04.2019 – O Fundo Monetário Internacional, (FMI), termina esta semana a sua missão técnica em São Tomé e Príncipe, depois de último encontro que tiveram esta terça-feira com o Ministro do Planeamento Finanças e Economia Azul, Osvaldo Vaz, no seu ministério, onde abordaram vários assuntos relacionados com o novo acordo.

Neste âmbito, São Tomé e Príncipe, e o Fundo Monetário Internacional, (FMI), vão assinar brevemente um acordo para o período 2019, e 2022.

Segundo o Ministro do Planeamento Finanças e Economia Azul, Osvaldo Vaz, o novo acordo, vai possibilitar o país obter apoios financeiros, junto a outros parceiros do desenvolvimento de São Tomé e Príncipe.

 

De acordo com o Ministro das Finanças, o encontro com a missão do FMI, permitiu também analisar as grandes linhas orientadoras do programa do desenvolvimento do Governo Santomense, e ver como que esta instituição financeira poderá ajudar São Tomé e Príncipe a melhorar a sua economia, e segundo ainda o governante, durante o encontro, foram abordadas algumas questões relacionadas com as metas para o período, 2019-2022.

Primeiro, estamos a fazer uma reavaliação dos acordos cessantes, 2009-2015, de 2015 para 2018, e estamos estabelecer as metas para 2019 e 2022, e é claro que nestas negociações ambos os lados, procuram defender as posições, mais está tudo a caminhar bem, e existe a boa vontade da parte do FMI e da parte do Estado Santomense, e vamos chegar rapidamente o acordo, e o programa vai funcionar, o acordo com FMI e as metas estabelecidas, ajudar-nos a conseguir apoios financeiros de outras instituições internacionais, por isso, não se fala apenas quais são os montantes, nós temos um conjunto de metas para cumprir, e na margem do encontro alargado que tivemos com FMI, não há grandes problemas, foi proveitoso, e depois de acertarmos pequenas lacunas, nós acreditamos que tudo iremos fazer para que desta vez o país possa de facto cumprir as metas que combinar com o FMI ”, acrescentou o governante.

Por sua vez, a Chefe da Missão do FMI, Xiangming Li, afirmou que, só depois da reunião do Washington, é que a sua instituição vai decidir, conforme as explicações da Xiangming Li:

 

Estamos realmente muito satisfeitos com resultados das reuniões que tivemos, no sentido de ver, e trabalharmos com o governo são-tomense para identificar um conjunto de políticas que possam a vir ser apoiadas pelo Fundo Monetário Internacional, há pequenas questões que ainda é necessário clarificar, mais que serão clarificadas no encontro anuais da primavera que será a partir do dia 9 em Washington, como podem imaginar, é um processo bastante complexo, portanto, é que cheguemos aqui, e resolvemos tudo num dia para outro, e quando o FMI trabalha com determinados países do mundo, visita e discute com as diferentes autoridades das políticas que irão ser implementados, depois é preciso um tempo, não só compilar os dados necessários, como depois analisa-los com pormenor, e depois disso, os nossos colegas ver estes dados e as propostas que nós fazemos, são avaliadas no âmbito das funções técnicas, e só depois eles concordarem, está tudo em condições para ser submetido ao Conselho de Administração, a quem tem a última palavra para aprovação dos programas”, explicou a responsável.

Xiangming Li, avançou ainda que depois da assinatura de acordo, “o país possa atrair investimento de outros doadores bilaterais e multilaterais, e este encontro entre as partes, permitiu analisar as melhores prioridades do governo são-tomense, como a questão do sector fiscal, o que aconteceu, e se constatou que na segunda parte do ano passado, os gastos derraparam, e aumentaram muito, e isso levou que houve-se uma quebra nas reservas mais que visíveis, e bem como o aumento da inflação, e como que serão estabelecidas as prioridades daquilo que é necessário, como sectores, da Saúde, Educação, Obras Públicas e outras áreas, que tornam necessário desenvolver a economia de São Tomé e Príncipe, para isso deve haver os recursos disponíveis, e a saída, e estabelecer uma lista de prioridades para acções futuras”.

 

Por ser um programa do governo, a Chefe da missão do FMI, afirmou que, “ é importante o Governo estabelecer um programa de prioridade, e a única coisa que fazemos, é gerir o programa, e especificamente na área de Assistência Social, e garantir que há valores mínimos nas despesas no sector social, e constatamos que o país encontra-se numa dificuldade relativa, e é preciso um esforço concertado de todos, no sentido de podermos avançar”, tendo concluído a responsável da FMI, que está confiante daquilo que foi constatado durante o encontro com as autoridades governamentais são-tomenses.

De referir que, tomaram parte neste encontro com a equipa do FMI, os responsáveis de vários sectores afecto ao Ministério das Finanças, e de outros sectores de Administração Pública de São Tomé e Príncipe.

Por: Adilson castro

 

 

 

 

 

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