Contacto -: +239  9936802 9952092 transparencia.st@hotmail.com  -

 

Centro de Violência Doméstica contra mulheres promove

workshop com jornalistas Santomenses

04/12/2025 - No âmbito do Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, celebrado esta terça-feira, 25 de Novembro, o Ministério da Justiça Assuntos Parlamentares e Direitos da Mulher, em parceria com o Centro de Aconselhamento Contra a Violência Doméstica e a União Europeia, procederam esta semana, o lançamento da campanha, 16 dias do activismo pelo fim da violência contra as mulheres e meninas.

O objectivo da referira campanha, visa combater a violência digital contra todas as mulheres e meninas, tendo em conta o aumento do fenómeno que se tem registado nos últimos anos em São Tomé e Príncipe.

Para que esta realidade seja radicada no país, o Centro de Aconselhamento Contra a Violência Doméstica através do Ministério de Justiça, Assuntos Parlamentares e Direitos da Mulher, promoveu esta quarta-feira um workshop no Centro Cultural Português com os jornalistas e profissionais dos diferentes Órgãos de Comunicação Social Santomense, para que os mesmos sejam os agentes na sensibilização da sociedade e a família são-tomense no que toca conflitos e violência no seio familiar, e particularmente, entre as mulheres e homens.

Na abertura do workshop dedicado a Prevenção no Combate a Violência Digital Contra Mulheres e Raparigas organizado pelo Projecto MAIS IGUAL, Inês Serano em nome do Instituto dos Camões e de Cooperação Portuguesa para São Tomé e Príncipe, começou por destacar que todos os anos, entre o 25 de Novembro a 10 de Dezembro, esta campanha global, mobiliza governo, instituições, sociedade civil, e comunidades em todo o mundo, para reforçar a prevenção, a sensibilização em reposta da violência baseada no género.

Para este ano 2025, a data celebra-se sobre o lema” Unir para acabar com a Violência Digital contra todas as Mulheres e Raparigas”, Inês Serano, reconhece que os riscos no espaço digital têm aumentado, e que as mulheres e as raparigas continuam a ser as mais expostas, e para responder a esta realidade, exige compromisso político, institucional e social.

Em representação da Delegação da União Europeia, Paula Medina, destacou que o mundo digital trouxe oportunidades imensas de aprendizagem, participação e criação, contudo trouxe também novas formas de violência que replicam e amplificam desigualdades existentes.

Paula Medina referiu ainda que as diferentes formas de manifestação de violência digital contra mulheres e raparigas, seja através de ameaças, intimidação e acedo on-line com a divulgação não consentidas de imagens privadas, manipulação digital, chantagens, extorsão, discursos de ódios e campanha de difamação etc, todas elas têm efeitos reais e profundos na vida das sobreviventes, podendo provocar danos psicológicos, social, económico, e muitas vezes, físicos. Sublinhou.

Sónia Afonso, Directora do Centro de Aconselhamento Contra a Violência Doméstica em nome do Ministério da Justiça, Assuntos e Direitos da Mulher, saudou todos os presentes e jornalistas, tendo referido que esta iniciativa insere-se na mobilização global de 18 dias de activismo, e relembra que a violência baseada no género, continua a transformar-se e expandir-se para as novas esferas, incluindo o espaço digital, a violência on-line não é virtual, mais tem consequências reais, afecta ao auto estima, o bem-estar emocional, a participação pública, e muitos casos, a própria segurança física da mulher e raparigas.

workshop teve como oradora, a especialista na matéria ligada a violência baseada no género, a portuguesa, Maria João Mautempo, e auxiliados aos jornalistas, Maximino Carlos da Rádio Nacional que abordou o tema, “ O Papel dos Media na Prevenção da Violência Digital”, e o tema, “ Narrativas e Discurso Digital, Cobertura Ética e Não Revitimizante”, que foi apresentado pelo jornalista da RTP- África em São Tomé, Nuno Rodrigues.

De referir que esta iniciativa terá a sua continuidade com outras actividades para pôr fim a violência nas mulheres e as raparigas, através do Ministério da Justiça, Assuntos Parlamentares, e Direitos da Mulher, associada e promovida pelo Projecto MAIS IGUALL, financiada pela União Europeia, co-financiada, e gerida pelo Camões.

Por: Adilson Castro

 

 

 

 

Diário de São Tomé e Príncipe - Jornal Transparência | Todo Direito reservado | Rua 3 de Fevereiro - São Tomé | 

 São Tomé e Príncipe | transparencia.st@hotmail.com - (00239) - 9936802 - 9952092 - Webmaster JS 


Ir ao top^